domingo, 30 de junho de 2019

Reescrevendo sobre ética III


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   Final do ano passado, em meio ao estágio curricular, vivenciei uma situação lamentável parte da professora titular da turma, de falta de conduta ética e respeito para com os alunos e com a minha pessoa, na qual faço referência na postagem de 02 de dezembro de 2018.
   Através dela, descrevo a ética como um valor indispensável ao processo de formação do sujeito. E, nós como professores/educadores, temos em nossas mãos a responsabilidade formativa do ser humano e futuro cidadão. Portanto, se fazendo necessário perceber e acreditar que "a educação não é apenas um processo institucional e instrucional, mas fundamentalmente um investimento formativo do humano". 
  Neste sentido, a sua presença torna-se necessária tendo em vista a imprescindibilidade de sua orientação para a nova realidade na vida social e por saber que ela encontra-se sempre presente nas discussões relativas ao comportamento humano.
    O filósofo Mario Sérgio Cortella afirma que – “É necessário cuidar da ética para não anestesiarmos a nossa consciência e começarmos a achar que tudo é normal.”
     Esta pra mim é a questão fundamental. Achar que tudo é normal, que tudo é possível de se dizer e fazer porque não dá nada. É preciso enxergar  e aceitar o erro e aprender a partir dele.
    Errar não é o fim, mas não aprender com seus erros pode ser o começo para isso. Portanto, é essencial saber reconhecer quando falhou e, especialmente, como aquele tropeço pode trazer algum aprendizado tanto individual como coletivo. 
   É preciso reconhecer a importância do trabalho coletivo na construção de melhores resultados, considerando que uma postura individualista além de antiética, demonstra falta de respeito para com o trabalho das outras pessoas. 
    Vale ressaltar que  ser justo é não favorecer ninguém por conta de amizades ou afinidades, mas respeitar o direito que todos têm de promover o seu crescimento por meio de sua dedicação e dos seus esforços.
   No espaço escolar, a ética também deve ser representada por uma direção justa e ilustrada por profissionais corretos, responsáveis e comprometidos em entregar o seu melhor a todos os envolvidos no processo de escolarização.
  MORETTO, 2001, diz que: “A ação do educador deve pautar-se na ética profissional vista como o compromisso de o homem respeitar os seus semelhantes, no trato da profissão que exerce…” Com essa afirmação, conclui-se que a tarefa pedagógica exige ética, uma vez que a mesma representa um compromisso político-social, relações recíprocas e respeito ao conjunto de normas e regras sociais.
  Portanto, a escola por ser a verdadeira formadora de cidadãos, cabe-lhe a tarefa de orientar o comportamento ético e moralista dos seus educandos.


CORTELLA, Mário Sérgio. Qual é a tua obra? Inquietações propositivas sobre gestão, liderança e ética. 9ª ed. – Petrópolis, R J, Vozes, 2010.
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