sábado, 29 de junho de 2019

Avaliação parte III

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    Relendo a postagem de 30 de novembro de 2017, pude perceber que muito pouco ou quase nada mudou em minha escola quando se fala em avaliação.
    Lá descrevo a avaliação como uma ação contínua, formativa e emancipatória, que tem como objetivo diagnosticar a aprendizagem de cada aluno, e assim buscar caminhos para melhorar este processo.
   Entretanto, infelizmente o que ainda percebo e vejo acontecer, é que se mantém as provas como instrumento avaliador,  se restringindo a medir a quantidade de informações que o aluno é capaz de armazenar, assumindo assim um caráter de seleção e classificação.
    Para tanto se faz necessário focar a avaliação como um processo continuo que vise interpretar os conhecimentos, habilidades e atitudes dos alunos,  focada como um processo orientador e interativo que deve ser ação/reflexão/ação. 
     Nesse sentido, continuo acreditando e buscando a avaliação como  uma ação didática necessária e permanente do trabalho docente, que deve acompanhar passo a passo o processo de ensino e aprendizagem. Onde, por meio dela, os resultados obtidos no decorrer do trabalho conjunto do professor e dos alunos são comparados com os objetivos propostos, a fim de constatar progressos, dificuldades e, também, reorientar o trabalho docente. 
      Nessa perspectiva, LIBANEO diz:


                                                A avaliação é uma tarefa didática necessária e permanente do                                                    trabalho docente, que deve acompanhar passo a passo o processo                                          de ensino e aprendizagem. Através dela os resultados que vão sendo                                            obtidos no decorrer do trabalho conjunto do professor e dos alunos                                                são comparados com os objetivos propostos a fim de constatar                                                      progressos, dificuldades, e reorientar o trabalho para as correções                                                  necessárias.  (LIBANEO, 1994, p.195).

      Portanto, é necessário se ter consciência das decisões a serem tomadas em relação a vida escolar do aluno, onde o diálogo e a reflexão se façam presentes e os estudantes sejam considerados em seus ritmos e processos de aprendizagem diferentes. 
    Segundo Paulo Freireensinar exige tomada consciente de decisões, pois toda decisão tomada irá influenciar na leitura de vida do aluno. Tomar decisões significa saber escutar, pois o professor deve respeitar e escutar a posição do educando, e não decidir e nem proceder na aprendizagem uma forma autoritária de ensino.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia:saberes necessários à prática educativa. São Paulo:Paz e Terra,1996
https://novaescola.org.br/conteudo/395/avaliar-para-ensinar-melhor


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