Relendo a postagem de 30 de novembro de 2017, pude perceber que muito pouco ou quase nada mudou em minha escola quando se fala em avaliação.
Lá descrevo a avaliação como uma ação contínua, formativa e emancipatória, que tem como objetivo diagnosticar a aprendizagem de cada aluno, e assim buscar caminhos para melhorar este processo.
Entretanto, infelizmente o que ainda percebo e vejo acontecer, é que se mantém as provas como instrumento avaliador, se restringindo a medir a quantidade de informações que o aluno é capaz de armazenar, assumindo assim um caráter de seleção e classificação.
Para tanto se faz necessário focar a avaliação como um processo continuo que vise interpretar os conhecimentos, habilidades e atitudes dos alunos, focada como um processo orientador e interativo que deve ser ação/reflexão/ação.
Nesse sentido, continuo acreditando e buscando a avaliação como uma ação didática necessária e permanente do trabalho docente, que deve acompanhar passo a passo o processo de ensino e aprendizagem. Onde, por meio dela, os resultados obtidos no decorrer do trabalho conjunto do professor e dos alunos são comparados com os objetivos propostos, a fim de constatar progressos, dificuldades e, também, reorientar o trabalho docente.
Nessa perspectiva, LIBANEO diz:
A avaliação é uma tarefa didática necessária e permanente do trabalho docente, que deve acompanhar passo a passo o processo de ensino e aprendizagem. Através dela os resultados que vão sendo obtidos no decorrer do trabalho conjunto do professor e dos alunos são comparados com os objetivos propostos a fim de constatar progressos, dificuldades, e reorientar o trabalho para as correções necessárias. (LIBANEO, 1994, p.195).
Portanto, é necessário se ter consciência das decisões a serem tomadas em relação a vida escolar do aluno, onde o diálogo e a reflexão se façam presentes e os estudantes sejam considerados em seus ritmos e processos de aprendizagem diferentes.
Segundo Paulo Freire “ensinar exige tomada consciente de decisões”, pois toda decisão tomada irá influenciar na leitura de vida do aluno. Tomar decisões significa saber escutar, pois o professor deve respeitar e escutar a posição do educando, e não decidir e nem proceder na aprendizagem uma forma autoritária de ensino.
Portanto, é necessário se ter consciência das decisões a serem tomadas em relação a vida escolar do aluno, onde o diálogo e a reflexão se façam presentes e os estudantes sejam considerados em seus ritmos e processos de aprendizagem diferentes.
Segundo Paulo Freire “ensinar exige tomada consciente de decisões”, pois toda decisão tomada irá influenciar na leitura de vida do aluno. Tomar decisões significa saber escutar, pois o professor deve respeitar e escutar a posição do educando, e não decidir e nem proceder na aprendizagem uma forma autoritária de ensino.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia:saberes necessários à prática educativa. São Paulo:Paz e Terra,1996
https://novaescola.org.br/conteudo/395/avaliar-para-ensinar-melhor
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