Não poderia iniciar minhas novas reflexões, se não fosse repensando e/ou reescrevendo sobre ética. Para isso, escreverei a partir de uma postagem de 10/10/2017, marcada com o título "Refletindo sobre ética"- Filosofia da Educação.
Escolhi esta postagem para reescrever, por acreditar que a ética é um valor indispensável ao processo de formação do sujeito. E, nós como professores/educadores, temos em nossas mãos a responsabilidade formativa do ser humano e futuro cidadão. Portanto, se faz necessário perceber e acreditar que "a educação não é apenas um processo institucional e instrucional, mas fundamentalmente um investimento formativo do humano".
Recentemente, presenciei em minha sala de aula de estágio uma situação lamentável, por parte da professora titular da turma, de falta de conduta ética e respeito para com os alunos e com a minha pessoa.
Não vou entrar no mérito da questão, acho desnecessário, pois já resolvi na escola e com minha professora orientadora, virei está página.
Entretanto, foi uma situação tão chocante e comprometedora do processo construtivo que tanto batalhamos para conquistar, que não poderia deixar de repensar e reescrever sobre ser ético, pois, é nosso dever pensar sobre o tema no âmbito escolar.
Na minha primeira postagem sobre o tema, explico os problemas de convivência que estão fortemente relacionados a uma tríade composta por: relações depreciativas, relações inconsistentes e relações coercitivas.
Depois de reler sobre esta tríade, pude perceber com clareza as relações depreciativas e coercitivas presentes no discurso desrespeitoso e impositivo da professora frente aos alunos. Comprometendo todo o trabalho que venho promovendo com a turma, de aquisição de autonomia, de desacomodação, de efetiva participação e interação mútua, de construção de sujeitos donos de si com opiniões e vontades próprias.
Neste sentido, torna-se necessário, reconhecer o distanciamento que cada uma dessas relações provoca no trabalho voltado para a construção da autonomia.
Uma situação lamentável e desnecessária de autoritarismo e falta de ética.
Mas, seguimos em frente, construindo e lutando por aquilo que acreditamos: que uma educação libertadora não se faz através de imitações, mas através de mediações pedagógicas com ações qualificadas e pautadas no exercício de reflexões sistemáticas.
Referência
https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=5148496061738512186#editor/target=post;postID=3950143503642223229;onPublishedMenu=allposts;onClosedMenu=allposts;postNum=24;src=postname, acessado em 02/12/2018.
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