As diversas situações que foram relatadas na primeira aula do EIXO VI, onde foram abordados os temas diversidade e preconceito no âmbito pessoal, nos permitiu conhecer e refletir sobre preconceito, direitos e diversidade, além de nos proporcionar conhecer diferentes situações vivenciadas e experienciadas pelas colegas. Entretanto, ficou claro que praticamente todas(os), já sofreram algum tipo de preconceito ou discriminação.
O preconceito não passa de um conceito que criamos antes de saber o que aquilo realmente é, onde por esse falso conceito muitas vezes maltratamos o próximo e nem pensamos nas consequências daquele ato. No mundo existem muitas formas de preconceito, porém o mais comum é por causa da pessoa ser de uma etnia diferente, ou por ter uma religião diferente da nossa, por ter a cor da pele diferente, por ser de outra classe social, por ter outra cultura, por ter sua preferência sexual, dentre outros.
O preconceito é um conceito criado e muitas vezes está associado aos rótulos ou estereótipos que se desenvolveram na sociedade.
Felizmente, hoje em dia se percebe uma tendência mundial em direção à celebração da diversidade, acompanhada pelo empoderamento das minorias e a erradicação do preconceito nos mais diversos contextos. Apesar disso, alguns espaços da nossa sociedade ainda são especialmente propícios ao surgimento da discriminação. E a escola, por ser um ambiente em que crianças e adolescentes exercem uma enorme pressão dos pares uns sobre os outros (também conhecida como peer pressure), acaba se mostrando como um desses espaços. Mas a escola também é um lugar de formação e aprendizado. Assim, também conta com ótimas oportunidades voltadas para o combate ao preconceito em sala de aula e fora dela.
Ainda que muitas vezes a discriminação não apareça de maneira explícita na escola, pode ser interessante abordar o assunto junto aos alunos para conscientizá-los, por meio do diálogo, sobre preconceitos latentes dos quais eles frequentemente sequer se dão conta.
Seja por meio da literatura ou de debates, com os alunos mais velhos, ou de dinâmicas e narração de histórias, com os mais jovens, a discriminação deve ter espaço, sendo tema de conversas intermediadas pelo educador. E isso pode ser feito em sala, ensinando o estudante a se colocar no lugar do outro e enxergar que, apesar das diferenças, somos todos seres humanos e merecemos respeito.
O combate à discriminação também deve chegar aos professores e demais profissionais direta e indiretamente envolvidos no processo educativo. A conscientização sobre seus próprios preconceitos e a abertura para aprender com os alunos são ótimas vias. Dessa forma, é possível não apenas ensinar ao estudante a ser tolerante como, ainda, servir de modelo para que ele tome certas atitudes no seu dia a dia.
O papel do professor é fundamental no trabalho de conscientização e superação das questões relacionadas ao preconceito em sala de aula, pois é ele o profissional que está diretamente ligado a construção da aprendizagem e da formação do sujeito em relação ao seu meio.
Fontes:
https://www.todamateria.com.br/tipos-de-preconceito/
https://jornaldigital2006.wordpress.com/tipos-de-preconceitos/http://appprova.com.br/como-o-professor-pode-ajudar-a-superar-questoes-de-preconceito-em-sala-de-aula/
Olá! Ótimo texto argumentativo e que apresenta diversos cenários em que se estabelece o preconceito. Estamos convivendo diariamente com essas situações e que devemos dialogar e abordar esse tema no cotidiano escolar. O que fica evidente é não deixar passar situações despercebidas e ficar sempre atentos aos sinais que evidenciam essas situações. Vamos combater o preconceito!
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