quarta-feira, 20 de setembro de 2017
Discriminação e/ou Preconceito
Na página do pbworks em que estamos trabalhando, realizei uma postagem descrevendo uma situação ocorrida com alunos dentro da escola, em que usei como título, Preconceito e/ou Bullying.
Hoje, descrevo outra situação que também ocorreu na escola, porém, desta vez com uma professora.
Outro dia, uma professora de uma das turmas do 1º ano levou um bolinho para comer com os seus alunos. Entretanto, devido a falta da outra professora do 1º, foi necessário juntar as duas turmas. Tudo normal, até que em um certo momento da tarde, o supervisor precisou ir até a sala falar com a professora e se deparou com uma situação lamentável, que não sei descrever se foi discriminação e/ou preconceito. A professora para dar o bolo que era pequeno, aos seus alunos, colocou os alunos da outra turma no pátio para brincar.
O supervisor retornou à sala da direção sem ação, chocado e triste, sem saber como agir, levando em consideração que é uma professora nova na escola e de mais idade, e portanto, ficou sem jeito para questioná-la.
Diante do relato dele fiquei chocada, e também triste, senti como se estivesse fazendo comigo, como se estivesse fazendo com meus filhos. A partir disso, fiquei me questionando e tentando achar possibilidades para que ela pudesse ter resolvido esta situação de outra maneira, de uma maneira mais justa, mais solidária e menos discriminatória, preconceituosa.
Então, após reflexões e tentativas de justificar esta atitude, conclui que estas são práticas que não podem existir dentro de uma escola, que seja quem for, não tem o direito de incentivar a discriminação e o preconceito. Que a equipe deveria ter conversado com ela, que talvez ela não tenha se dado conta da situação que criou. Que nós todos, enquanto escola que somos e atuamos, temos o dever de combater e conscientizar não só os alunos, mas os professores, os funcionários e toda a comunidade escolar. Que diante de situações como esta, não podemos ficar alienados, omissos, compactuando e assistindo de braços cruzados, tudo aquilo em que acreditamos e trabalhamos arduamente, descer pelo ralo, se perder, diante de um fato isolado.
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Que situação lamentável! Nesse caso faltou percepção da situação da profissional. Mas que tipo de preconceito gerou ? As crianças perceberam? O feedback a profissional foi dado? Por pequenas situações assim colocamos em risco todo um grupo e jogamos foram um trabalho árduo. Preocupante mesmo.
ResponderExcluirToda ação deve ter uma reação por isso pensar é fundamental e se tiver dúvidas perguntar a outros da equipe para auxiliar a gente aprende perguntando, não é mesmo?
Abraços :-*
Att Glauber Moraes
Tutor Seminário Integrador VI
PEAD UFRGS
Olá Glauber!Não sei dizer se as crianças perceberam, e pelo o que sei, não houve nenhum feedback à professora. A situação aconteceu e acho que ficou por isso mesmo. Como relatei, foi o supervisor que presenciou esta situação, portanto, acho que ele junto à direção deveriam ter conversado com a professora e agir diante das suas funções.
ResponderExcluirObrigada pelo comentário!
Att Maria Luiza