sábado, 31 de dezembro de 2016

Os desafios da sala de aula II - Sala de aula virtual


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      Dando continuidade à ultima postagem, onde aborda a importância das habilidades que o professor precisa desenvolver para dar conta dos desafios frente à sala de aula, trago hoje, dicas de como aperfeiçoar a interação com os alunos , utilizando o ambiente virtual.
      Resolvi compartilhar esta postagem, pois, as dicas que encontrei, também no blog Desafios da Educação, vão bem ao encontro das nossas necessidades enquanto alunas que somos.
      Desde o começo do curso, um dos maiores desafios que quase todas nós alunas do PEAD sofremos, foi a interação com o ambiente virtual e o uso das diferentes tecnologias midiáticas.
       A conveniência e a flexibilidade do ambiente de aprendizagem online permitem que os alunos desenvolvam novas habilidades e prossigam aprimorando seus conhecimentos, independentemente do lugar onde vivam. É possível, ainda, aprimorar essa experiência, transformando a sala de aula virtual em um ambiente com interação entre professor e aluno e entre os próprios estudantes.
      Aqui estão três dicas práticas para aumentar a conexão humana nos seus cursos de educação a distância. 
 1) Incluir momentos de interação em tempo real
Quando cursos online são completamente assíncronos, ou seja, acontecem sem momentos de interação em tempo real, o contato entre o professor e alunos é limitado. Diferentemente da aula presencial, na sala de aula virtual não ocorrem conversas em tempo real durante uma palestra em vídeo, a disponibilização de conteúdos ou em uma discussão no fórum. A ausência de contato pode atrasar o tempo de resposta e termina com o questionamento de impulso, além de uma comunicação estritamente escrita abrir espaços para mal-entendidos.
Incluir oportunidades de interação em tempo real no curso de educação a distância pode ajudar a mudar isso e desenvolver um senso de comunidade em um curso. Podem ser momentos de conversas improvisadas no fórum de discussões, fora do ambiente de sala de aula; podem virar a oportunidade de esclarecer ideias ou de desencadear novos insights. As interações podem acontecer por meio de discussões em classe, trabalhos dividindo a turma em grupos ou webconferência, estipulando-se horários para atendimento pessoal ou coletivo.

2) Ser criativo nos fóruns de discussão

Eles usualmente são o local onde a comunicação normalmente acontece nos cursos de educação a distância, mas existem maneiras de aperfeiçoar seu uso, gerando mais interação e participação mais ampla e profunda.
Em uma sala de aula tradicional, é comum que apenas uma pequena parte dos alunos participem das discussões. Já no ambiente online, é possível estruturar suas discussões para que todos contribuam, dando tempo para que os estudantes considerem o que os querem dizer antes de responder. O tamanho da classe ajuda a determinar essa organização.
Em uma sala grande, com 100 alunos, por exemplo, é possível dividir os estudantes em grupos menores, de mais ou menos 20 pessoas. Assim, eles também ficam mais próximos para conhecer melhor os colegas. Para possibilitar ainda mais interação, pode-se criar grupos de trabalho ainda menores, com 5 ou 7 pessoas, e ir girando os grupos para expandir as interações.
Uma técnica que promove um diálogo mais rico é a criação de tópicos de discussão abertos, como solicitar que os estudantes deem exemplos sobre o tema ou pedir para que eles interpretem um conceito a partir de diferentes perspectivas.

3) Ter um bom plano em torno da solução AVA

Quanto maior o conhecimento de professores e tutores em relação ao potencial do Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA), melhor proveito se poderá tirar da sala de aula virtual a partir de uma perspectiva pedagógica. Quando a instituição cria um curso de educação a distância, deve considerar de que forma a interação irá apoiar as metas de aprendizagem de seus alunos. Ao melhorar as oportunidade de interação na sala de aula online, a universidade cria uma experiência de aprendizagem em outro nível – mais elevado – para seus estudantes.
Artigo traduzido e adaptado de Amy Peterson, publicado em Faculty Focus.
Fonte: http://www.desafiosdaeducacao.com.br/blog/

Os desafios da sala de aula

                              Imagem relacionada   
     Preocupada em dar conta das postagens e fazendo algumas buscas na Net, achei o blog Desafios da Educação que reúne ideias, experiências e iniciativas inovadoras para vencer os desafios que se apresentam diariamente dentro e fora da sala de aula.
     A primeira postagem que acessei, vai bem de encontro às necessidades e às habilidades que o professor da atualidade precisa ter. Pois, fala sobre a questão do uso do tempo, da importância do trabalho em pares e/ou grupos, da importância do uso das tecnologias digitais e da importância de buscar oportunidades para continuar aprendendo e adquirindo conhecimento. Enfim, de tudo que estamos fazendo ou tentando fazer.
       Afinal, estar em uma sala de aula exige mais do que capacidade de concentrar e motivar a turma. Por isso, confira algumas habilidades que o educador precisa adquirir.

1. Envolver-se na comunidade acadêmica.

Os professores podem ter, por vezes, uma existência muito solitária, porque a tutoria também ocupa o tempo antes e depois das aulas. Pode ser normal almoçar em frente da copiadora ou passar o tempo livre corrigindo provas e trabalhos. Enquanto profissionais, os professores precisam saber como aprender e crescer participando de sua comunidade. Nenhuma experiência é universal, por isso fazer networking com seus pares é uma forma importante de obter boas ideias e compartilhar seu próprio conhecimento. Isso pode ser feito de diferentes formas, inclusive participando de conferências de desenvolvimento profissional ou de tecnologia, por exemplo.
2. Entender como usar a tecnologia
Se você não ministra aulas em cursos EAD ou semipresencial, não é necessário se tornar um especialista. Mas com certeza precisa entender como a tecnologia funciona e como ela pode beneficiar a educação. Seus alunos são, sem dúvida, usuários de diversas tecnologias, e você também deve ser. Entender ao menos o básico sobre as ferramentas, aplicativos e softwares faz com que se descubra maneiras de aliviar sua carga de trabalho e se encontre outras formas de melhor envolver os estudantes.

3. Saber onde encontrar recursos úteis

Buscar blogs, sites e outros canais de conteúdo onde se encontre informação relevante para o campo de atuação. Online é possível participar de fóruns de discussão, onde se compartilha e se questiona, fomentando a participação na comunidade profissional.

4. Participar de redes sociais

No passado, os professores foram determinados a manter sua vida privada privada, mas isso mudou. Hoje, as redes sociais são utilizadas inclusive com os alunos em sala de aula ou para se comunicar com seus pais. Além disso, é possível se conectar instantaneamente com outros profissionais em comunidades locais e globais mais amplas.

5. Desenvolver habilidades de comunicação

A conectividade e o uso de mídias sociais exigem que os professores hoje sejam grandes comunicadores. Capacidade de se comunicar escrevendo e falando é mais importante ainda quando utilizada em blogs, vlogs, Linkedin ou mesmo por e-mail. Encontre referências online que possam servir como inspiração.

6. Continuar a ser um aprendiz ao longo da vida

O mundo está mudando rapidamente. Há poucos anos, quem pensaria em ver drones, carros de auto-condução ou impressoras 3D fora dos filmes de ficção científica? Os professores estão no centro do ensino e aprendizagem e, como personagens centrais, precisam buscar oportunidades para continuar aprendendo e adquirindo conhecimento. Os professores modernos sequer têm a desculpa de falta de tempo: webinars e aulas online sobre todos os assuntos estão disponíveis para que sejam cursadas quando e onde for mais conveniente. Então, encontre um curso online que pareça interessante e se inscreva.
Artigo traduzido e adaptado de Edudemic.
Fonte: http://www.desafiosdaeducacao.com.br/6-habilidades-os-professores-de-hoje-precisam-ter/

sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

Transformação X Gestão Democrática


                       Resultado de imagem para imagem de crianças todos juntos somos mais fortes  

     A partir de várias e diferentes situações que me envolvi neste final de semestre, seja através do curso ou da própria escola, pude compreender a importância e a necessidade da gestão democrática na construção das transformações necessárias à escola, ao processo de ensino aprendizagem e a educação de um modo geral.
     Qualquer atividade a ser realizada no interior da escola que visa o trabalho coletivo não é uma tarefa fácil, porque de fato as pessoas devem estar envolvidas e comprometidas, muito mais ainda quando se trata da construção do Regimento Escolar e do PPP da escola. 
     O grande desafio da gestão democrática está em fazer com que toda a comunidade escolar se mobilize em busca de uma escola que ofereça ensino qualitativo, tendo como princípio norteador o seu Projeto Político Pedagógico, o qual deve estar retratando fielmente a realidade da escola.
     Partindo desse pressuposto, a escola deve ser entendida como um universo de transformações constantes, necessitando da interação de toda a comunidade escolar com objetivos de fazer com que esse espaço seja realmente utilizado para o devido processo de ensino e aprendizagem.
      A partir desta gestão democrática e da garantia das legislações vigentes (Diretrizes Curriculares, Estatuto da Criança e do Adolescente, LDB, Deliberações em vigência, a Lei n. 11.465 (História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena), Estatuto do Servidor Público, Estatuto do Magistério, a Constituição Federal entre outros documento), podemos perceber as transformações e a evolução com as quais a educação vem passando ao longo dos anos. Estas são transformações que permeiam e acompanham constantes discussões à respeito da educação e que formam as memórias históricas do ensino público e privado.
      Ainda há muito a se fazer, mas uma coisa é certa, quando há a participação de todos, tudo fica mais fácil e possível de acontecer.

Fonte: http://www.gestaoescolar.diaadia.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=367 

Memórias Docentes

     Buscando informações para construir a atividade sobre memórias docentes, acabei encontrando estes slides que caracterizam de maneira simples e objetiva as diferenças e transformações ocorridas nas escolas e na educação.
     Estas informações reforçam e complementam tudo o que escrevi e demonstrei através de fotos retiradas da internet, as memórias docentes que fazem parte da evolução histórica da educação, onde o professor deixa de ser a autoridade máxima da sala de aula e passa a ser mediador da aprendizagem dos alunos.
     Onde, conforme Paulo Freire: "Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou a sua criação." 



Fonte: http://pt.slideshare.net/edivaniasilva/apresentao-do-seminario

quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

Ano Letivo X Avaliação

     No final do terceiro trimestre e do ano letivo, minha escola precisou atualizar o Regimento Escolar e com isso, muitas decisões precisaram ser refletidas, esclarecidas e definidas. A escola, que até então trabalhava com a proposta de Ciclos, a partir do próximo ano passará a trabalhar como Seriada, conforme decisão do grupo de professores, CE e equipe diretiva.
     Esta foi uma decisão quase unânime, entretanto, no momento de definir o tipo de avaliação, se adotaríamos notas,conceitos ou pareceres, uma grande polêmica e indecisão foi gerada. 
     Infelizmente, a grande maioria dos professores preferem notas para avaliar, acham mais fácil de ser compreendido pelos responsáveis e pelos próprios alunos.
     Durante o processo de reformulação do RE, muitas coisas foram construídas em prol da qualidade e da garantia dos direitos dos alunos e dos professores, com isto, aprendemos e tomamos consciência de vários norteadores que desconhecíamos e que são fundamentais para o desenvolvimento do espaço escolar. 
      Em função destas reflexões, pude perceber como alguns professores são conservadores e apegados a métodos excludentes e classificatórios de avaliação e de construção do conhecimento.
      Por isso, a escola precisa ser um espaço de discussão, de permanente construção dos processos de conscientização, democratização, emancipação e de diálogo entre os envolvidos no ato educativo, sendo instância do processo de gestão democrática, compreendendo a avaliação escolar como um meio e não um fim em si mesma, e o ano letivo termina no final do ano mas a construção da aprendizagem é contínua.
        Acreditando que avaliar nesta nova ética é perquirir o sentido da construção realizada, da consciência crítica, da autocrítica, do autoconhecimento, investindo na autonomia, autoria, protagonismo e emancipação dos sujeitos, onde, nessa perspectiva está presente o trabalho continuo de replanejamento do processo de ensino posto que tal concepção produz impactos na sala de aula e não somente sobre o processo de aprendizagem do aluno.                  Portanto, deve assumir caráter educativo, viabilizando ao estudante apropriar-se do seu processo de aprendizagem e, ao professor e à escola, a análise aprofundada do processo dos alunos, oportunizando replanejamento e reorientação de atividades em outros espaços e tempos. 

                                      

Fonte: https://blogdorozin.blogspot.com.br/2013/12/avaliacoes-o-emancipatorias-cra-cpa-e.html



Tempo no Espaço Escolar


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     Falando em tempo, procurando entender o tempo, tentando fazer bom uso do tempo. Ultimamente, tenho vivido só em função do tempo. Correndo para encerrar o ano escolar, correndo para dar conta das postagens do curso, correndo para aproveitar melhor o tempo, portanto, correndo contra o tempo.
     Final de ano escolar, é sempre uma correria geral para dar conta de todas as atribuições que nos competem. Além do tempo da sala de aula, ainda temos várias obrigações burocráticas à cumprir antes de encerrar o ano letivo.
      Conforme o texto "QUESTÕES SOBRE O TEMPO NO ESPAÇO ESCOLAR", que nos faz refletir sobre o uso do tempo dentro das escolas, onde infelizmente, ainda vivenciamos nas escolas um tempo cronometrado, predeterminado, organizado e programado. Assim, o tempo da sala de aula continua sendo de cumprir com as obrigações, realizando atividades que contemplem os conteúdos programáticos a serem trabalhados e a carga horária de cada disciplina, seguindo os parâmetros dos calendários controlados pelas Secretarias de Educação, que muitas vezes organizam de acordo com seus interesses.
     Gostaria que nos tempos de hoje, pudéssemos vivenciar dentro dos espaços educacionais, “Um tempo para se pensar juntos, para decidir, coletivamente, o que fazer, como fazer, porque fazer [...] Um tempo [...], que podia ‘ser tempo de criação’ e não o que se vivia nos últimos anos [...] tempo de repetição”, como diz SAMPAIO, 2002.
     Felizmente, encerramos o ano após cumprir com todas as questões há nós determinadas, mas, infelizmente ao iniciarmos o próximo ano, não teremos este tempo de criação, pois, como em todos os anos, teremos somente tempo para repetição.

quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

Tempo...

     Como já diria o grande Cazuza, “o tempo não para”. Quer você queira ou não, ele está sempre correndo com toda disposição do mundo. Mas, afinal de contas…
O que é o tempo?
     O tempo, é uma coisa estranha. Nós todos parecemos experimentá-lo da mesma forma, mas, às vezes, ele passa mais rápido para mim do que para você. Ou mais lentamente. E parece que quanto mais velhos a gente vai ficando, mais rápido ele passa.
     Várias teorias tentam explicar o que é o tempo, entretanto, nós não somos bons em perceber o tempo. Mas, uma coisa é certa, o tempo simplesmente é.
     Por isso, precisamos é aprender a usar o tempo com sabedoria e a nosso favor, afinal, não podemos fazer o relógio voltar atrás.
     A arte de gerenciar o tempo é uma habilidade essencial para o sucesso em qualquer atividade, especialmente daquelas que requerem uma prolongada concentração mental, como a geração de ideias criativas e inovadoras.
     Todos nós temos muitas coisas para fazer e nunca temos tempo suficiente. Esta é a frase que me descreve neste final de ano letivo.
     Porém, administrar o tempo é mais do que controlar as horas, é o gerenciamento de nós mesmos em relação ao modo como dispomos do tempo. É a arte de organizar, programar e orçar o próprio tempo com o propósito de se tornar mais eficaz e produtivo. 
     Portanto, a proposta para o próximo ano é administrar melhor o tempo, com organização e disciplina.
     Em resumo, nós simplesmente não temos ideia do que fazer com o tempo, mesmo sendo escravos dele todos os dias. Até a questão mais simples relacionada com essa variável é uma grande incógnita, capaz de dar um nó cego nos cérebros mais inteligentes.
Fontes: http://hypescience.com/o-que-e-o-tempo/
             http://criatividadeaplicada.com/2009/11/28/como-usar-melhor-o-seu-tempo-e-se-tornar-mais-eficaz-e-produtivo/


segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

Refletindo sobre a apresentação do Projeto





De acordo com a Wikipédia, o projeto de aprendizagem é uma pedagogia construtivista que tem como propósito promover aprendizado profundo através de um enfoque baseado em indagações para engajar os alunos com questões e conflitos que sejam ricos, reais e relevantes a suas vidas.

Realmente, a palavra aprendizado é a descrição perfeita para as apresentações dos projetos realizados na última semana. Foi um momento extremamente rico em trocas, superações, indagações, pesquisas e informações relevantes às nossas vidas.


No começo, parecia tudo tão distante, tão difícil e assustador, entretanto, aos poucos as coisas foram tomando forma e surgindo. Mesmo com os desencontros, o pouco tempo e o faz e refaz, tudo acabou saindo dentro do possível. 
Mas, uma coisa posso afirmar, foi uma noite de muitas aprendizagens, de muitas trocas e, é claro, de acreditar que somos capazes, que através dos erros, das dúvidas temporárias e das certezas provisórias, estamos em constante aprendizagem, em contínuo processo de construção do conhecimento.

                                             "A vida é um constante ato de aprendizagem" (Piaget)



sábado, 10 de dezembro de 2016

A Educação pode salvar?

      
      Após algum tempo, sem tempo, sem assunto ou com muitos assuntos em mente para resolver, hoje, resolvi postar.
      Pois, fiquei chocada ao assistir a revelação da Polícia Federal sobre a fraude envolvendo professores da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, que desviavam dinheiro das bolsas de estudos oriundas de programas federais de incentivo à pesquisas, em benefício próprio e por pura ganância.
      Diante desta crise de corrupção no quadro político do país, onde pensamos que nada mais de estarrecedor possa acontecer, eis que surge esta chocante e triste notícia. 
      Afinal, assistir a todo momento novos nomes de políticos incorporarem a lista da corrupção do país, até parece presumível, pois, é quase uma "máfia" eleita e enraizada. Porém, assistir ao resultado de uma investigação da Polícia Federal sobre o envolvimento de professores de uma Universidade Federal, posso dizer que é o fim dos tempos.
      É inadmissível e preocupante de saber, que aqueles que estão à frente da educação, que fincam lutas por igualdades, por investimentos, por qualidade, por justiça, por ideologias, que se dizem ser formadores de opiniões, estejam envolvidos em um crime com este nível e proporção.
      Como disse o delegado Alexander Isbarrola:
                                                       
                                                           "Olhamos para o caso com preocupação e tristeza. Sempre pensamos                                                                         que a educação pode salvar. No entanto, vemos pessoas nos mais                                                                             altos cargos da academia usando recursos públicos para si".
         

      Então:
      Em quem confiar?
      Em quem acreditar?
      Será que as pessoas tem solução? 
      Será que nosso país tem solução? 
      Até quando o poder e o dinheiro irão prevalecer ao que é justo e correto?
      Será que realmente a educação pode salvar?


Fonte:
http://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2016/12/professores-da-ufrgs-sao-presos-por-fraude-em-bolsas-de-estudo.html

segunda-feira, 24 de outubro de 2016

Violência x Impotência


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           Desde quinta-feira passada, estas são as palavras que repercutem dentro e fora da nossa escola. Isto se dá, devido ao assalto sofrido por um colega dentro do pátio da escola, onde foi agredido com coronhadas e teve seu carro levado pelos assaltantes. Durante o assalto, duas colegas que também se encontravam no pátio naquele momento, foram ameaçadas com a arma.   
           O sentimento de impotência e a indignação em função da violência sofrida pelo nosso colega, geraram uma motivação para que através de protestos com a mobilização dos professores, alunos e comunidade, pedíssemos providências, solicitando segurança ao nosso local de trabalho. Para isto, realizamos uma parada e fizemos uma vigília na frente da escola, onde solicitamos a presença do sindicato, da imprensa e da brigada militar, para juntos pedirmos ajuda aos órgãos competentes.
              Esta, é uma parada no tempo habitual de aula, que serviu como reflexão para conscientização dos direitos, para reforçar as parcerias escolaxcomunidade e exercitar a cidadania.
          Afinal, esta violência dentro do espaço escolar, é mais uma derrota da educação.
         

domingo, 2 de outubro de 2016

Gaiolas ou Asas

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     O texto Gaiolas ou Asas, de Rubem Alves, proporcionou uma boa reflexão em relação ao que nós professores queremos para nossos alunos. É um texto pequeno e simples, mas de uma grandeza de olhar, pensamento e significado.
     O incrível de se pensar, é que este é um texto extraído de um livro de 2002, e que passados 14 anos e ainda estamos presos a estas gaiolas. Gaiolas estas que nos prendem por diferentes motivos, seja pela falta de investimentos, de qualificação, de modernização, de oportunidades, de direitos preservados e de respeito a individualidade e a liberdade de cada um.
     Sem dúvida, os aforismos citados pelo autor continuam presentes e são visões que precisam ser pensadas e repensadas, são conquistas que precisam ser lutadas diariamente e que precisam ser oportunizadas para que cada um aprenda a voar com suas próprias asas.
     De encontro a estas ideias visionárias de Rubem Alves, aproveito para citar este pequeno parágrafo que descreve a importância de se dar asas as nossas crianças, em que diz:

      "Como pais e educadores, deveríamos nos preocupar menos em classificar as crianças pelo seu nível de inteligência, e nos focar mais em ajudá-las a identificar seus talentos e aptidões, e a cultivá-los." (Jacob Pétry)
                                                  

domingo, 3 de julho de 2016

                                   mundo-da-musica
     Pesquisando e realizando algumas leituras que vão de encontro as nossas interdisciplinas, achei este artigo em uma página da web que fala da importância da música na sala de aula, que além de ser utilizada como terapia psíquica para o desenvolvimento cognitivo, é também uma forma de transmitir ideias e informações, fazendo parte da comunicação social.
         De acordo com o professor de história, Milton Joeri Fernandes Duarte, autor da tese de doutorado A música e a construção do conhecimento histórico em aula, a música facilita o ensino da história pois cria empatia entre aluno e professor e forma um referencial de memória para os alunos, facilitando assim, sua relação com o conteúdo.    
          Foi a partir da sua experiência em classe que ele resolveu estudar até que ponto a linguagem musical auxilia no ensino da história e como professores e alunos que não possuem conhecimentos de linguagem musical conseguem trabalhá-la em sala de aula.
           A partir dos estudos teóricos, da análise de campo e das entrevistas, Duarte chegou ao conceito de consciência musical. "A música forma um referencial de memória. Por isso existem as músicas que marcam a vida de uma pessoa", afirma. Esse conceito é ligado à consciência histórica, que é a forma como a pessoa se posiciona perante a sociedade e os fatos históricos, dependendo da experiência de vida e das situações sociais e econômicas que ela vive.
          Dentro da sala de aula, a música aproxima a memória individual do professor com a dos alunos. A maior parte de consciência musical não é criada na escola, mas vem do cotidiano familiar. Por isso é necessário que o professor contextualize as canções que mostre aos alunos e que se proponha a conhecer o que os alunos gostam de ouvir para haver maior empatia entre eles.
         
 Música e realidade
         O pesquisador retoma uma ideia de Arthur Schopenhauer, filósofo alemão de século 19, que diz que a música é o máximo da expressão artística, é a arte que mais se aproxima da realidade por ter maior carga emocional que as outras. "As pessoas são tocadas emocionalmente pela música. Por isso professores e alunos que não dominam a linguagem musical conseguem trabalhá-la em sala de aula", explica. Segundo Duarte, mesmo aqueles que entendem de música são inicialmente atingidos pela emoção. "Só depois que a pessoa pode parar e pensar com o conhecimento técnico que ela tiver. 

 Descritivo: Quando pensamos em música, logo imaginamos o ouvido como órgão importante de sentido, mas é o cérebro que interpreta as ondas sonoras recebidas pelo ouvido.
          Assim como todos os sentido externos do corpo humano (audição, olfato, tato, paladar, visão) a audição é resultado de uma interpretação cerebral. Quanto mais rica for a música em seus diferentes sons (agudos, médios e graves), timbres (cordas, sopro e percussão), ritmos (pulsações), velocidade (notas longas, médias e curtas), intensidade (forte, média e fraca) com harmonia (combinação de sons simultâneos), mais o cérebro de quem a ouve será estimulado.
        A música, arte de combinar os sons, é uma  excelente fonte de trabalho escolar porque, além de ser utilizada como terapia psíquica para o desenvolvimento cognitivo, é uma forma de transmitir ideias e informações, faz parte da comunicação social.
             Segundo os PCN
                    
                     "(...) As oportunidades de aprendizagem de arte, dentro e fora da escola, mobilizam               a expressão e a comunicação pessoal e ampliam a formação do estudante como cidadão,               principalmente por intensificar as relações dos indivíduos tanto com seu mundo interior               como com exterior" (PCN, Arte, Introdução, 1998, p.19).

             Sendo assim, é fundamental repensarmos o papel da música na escola, buscando condições necessárias para que possa ter um valor significativo no processo de educação escolar.



Fonte:http://saturnizinforma.com.br/2016/06/27/musica-na-sala-de-aula-artigo-mais-26-sequencias/
 










        
         
         





segunda-feira, 27 de junho de 2016

Projeto de Aprendizagem


      De acordo com Wikipédia, o projeto de aprendizagem é uma pedagogia construtivista que tem como propósito promover aprendizado profundo através de um enfoque baseado em indagações para engajar os alunos com questões e conflitos que sejam ricos, reais e relevantes a suas vidas. Quando podemos ver que o aluno tem algo a oferecer, vemos que este conhecimento prévio pode e deve interagir com o desconhecido, e assim apropriar-se dos conhecimentos específicos referentes a escola.
      Então, pensando na interdisciplina do Seminário Integrador, resolvi buscar o significado para Projeto de Aprendizagem. Eis que me deparo com uma explicação que descreve exatamente como estou me sentindo em relação a este projeto: cheia de indagações, com muitos conflitos e interagindo com o desconhecido.
     Resumindo: neste momento eu sou o próprio projeto de aprendizagem em pessoa.











                                                                                                   

domingo, 19 de junho de 2016

Passado ou Presente?

    Ao ler esta frase de 1920, ou seja, há exatos 96 anos, fiquei  surpreendida com tantas afirmações escritas em um passado que parece tão distante, mas que estamos vivenciando em tempos presente.            Infelizmente, a visão de conhecimento da filosofa, é uma realidade viva na nossa atual sociedade. É triste admitir que passados quase cem anos e o paradigma continua valendo, fazendo com que uma frase escrita a tanto tempo  represente uma realidade tão atual.
     O que não podemos é acreditar e aceitar que nossa sociedade esteja condenada, ficando alheios ou submissos às várias e diferentes situações de abuso, injustiça, descaso, impunidade, intolerância, suborno, corrupção,...Assim, poderíamos substituir  as palavras "sociedade condenada", descrita na frase, por uma "sociedade contaminada", ou seja, algo que pode ser combatido, curado, acreditando e apostando nas boas ações, nas boas intenções, na renovação e/ou redenção do ser humano, através do maior patrimônio que uma nação pode ter,  a luta de seu povo.

    O maior patrimônio de uma nação é o espírito de luta de seu povo e a maior ameaça para uma nação é a desagregação desse espírito. (George B. Courtelyou)



     

segunda-feira, 13 de junho de 2016

"Sim à Educação de Qualidade"

    Gostaria de ter feito esta postagem ontem, domingo, porém, devido a problemas no meu notebook isto não foi possível. Mesmo passado o dia, aproveito pra lembrar da importância e da necessidade de reflexão e de ações a respeito desta situação, que infelizmente ainda se faz presente no seio da nossa sociedade.
     Dados mostram que 3.3 milhões de crianças e adolescentes trabalham no Brasil. Apenas 500 mil estão em situação regular.    
     "Não ao Trabalho Infantil na Cadeia Produtiva",  é o tema da campanha 2016 do Dia Mundial de Combate ao Trabalho Infantil, por isso, o Ministério do Trabalho e órgãos da sociedade civil realizarão uma série de ações de sensibilização e fiscalização durante todo o mês.
    A proposição do tema, feita pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) e chancelada pelo Brasil, tem como base uma nova realidade do trabalho infantil, com crescimento de casos em empresas terceirizadas e na contratação de mão de obra não especializada.  
   O objetivo do Ministério do Trabalho é cumprir, em junho, 15% da meta de fiscalização para o ano, além de promover eventos de conscientização e mobilização social, com palestras e divulgação de informações.
    É importante lembrar que nesse exato momento centenas de milhões de crianças estão trabalhando, e não estão usufruindo de seus direitos à educação, saúde e lazer. 
    No Dia Mundial de Combate ao Trabalho Infantil se relembra que esses direitos estão sendo negligenciados em muitos países e que a principal arma contra o trabalho infantil, é a intensa sensibilização civil contra a exploração das crianças e adolescentes, que constitui uma grave violação aos direitos humanos fundamentais.

    Fonte:http://www.brasil.gov.br/cidadania-e-justica/2016/06/acoes-do-dia-mundial-de-combate-ao-trabalho-infantil-focam-na-cadeia-produtiva

domingo, 5 de junho de 2016

O que está acontecendo com as nossas crianças?

      Em minha última postagem relatei sobre o Dia Mundial do Brincar enfatizando a importância do brincar para a formação e o desenvolvimento integral da criança.
     Isto é algo sabido por todos e garantido por lei, entretanto, infelizmente não é um direito assegurado à uma grande parte das crianças brasileiras, que por vários e diferentes motivos, acabam perdendo seu direito de brincar, seu direito de ser criança. 
     De encontro a esse tema, aproveito para citar a minha postagem "A violência transformando as infâncias", onde diariamente nos deparamos com notícias de degradação e violação dos direitos infantis e de ser humano, e então faço a pergunta: O que está acontecendo com as nossas crianças?  
     Não podemos responder a esta pergunta sem antes tentar entender e responder a tantas outras, tais como:
     - O que faz com que estas crianças entrem para o mundo do crime tão precocemente?
     - Por que estas crianças não estão na escola? Onde está a família para zelar pela integridade e pelos direitos destas crianças? 
     - Qual o papel da sociedade e do poder público nestas situações?
     - Será que estamos nos acostumando e ficando indiferentes a estas barbáries?
     - Onde isto tudo vai parar? Será que vai parar?
     Acredito que a palavra chave é a indiferença. Não podemos nos tornar indiferentes, achando que as coisas são assim mesmo, que não têm mais jeito. Não podemos perder a capacidade de se indignar, de se chocar com os absurdos e de lutar contra essas barbaridades para que não caiam em adaptação social. A maneira como lidamos com isso, ensina aos nossos filhos como devem encarar e lidar com os absurdos do mundo. Afinal, quem perde a capacidade de se indignar, perde também a capacidade e a vontade de mudar o mundo à sua volta.
      Já dizia Karl Marx na essência de sua filosofia que " O ser humano é produto do meio", na realidade, no meio em que ele vive.


     

domingo, 29 de maio de 2016

Dia Mundial do Brincar


    
     O dia 28 de maio foi instituído pela UNESCO, em 1999, como o Dia Mundial do Brincar, sendo comemorado em vários países para chamar a atenção ao direito de brincar, tendo como princípio que brincar não tem idade, visando a conscientizar e a sensibilizar pais, educadores e a sociedade sobre a importância que as brincadeiras têm para o desenvolvimento integral da criança. Esse dia abre fóruns, para que os profissionais e a sociedade reflitam sobre o assunto para "A defesa do direito de Brincar".

     A essência do Brincar começa na infância, todas as crianças, desde que nascem, brincam naturalmente. O brincar é um direito essencial da criança, é a forma mais completa que a criança tem de comunicar-se com os seus pais e amigos, e consigo mesma. Por isso é tão importante que esta atividade também tenha o seu espaço e o seu momento durante o dia, pois, é através da atividade lúdica que as crianças se preparam para a vida. 



Fontes de pesquisa:
http://www.iacrianca.pt/diamundialdobrincar/
http://www.jcnet.com.br/editorias_noticias.php?codigo=228996http://www.jcnet.com.br/editorias_noticias.php?codigo=228996




  

domingo, 22 de maio de 2016

A violência transformando as Infâncias

     Ainda em relação a minha última postagem, hoje ao dar uma olhadinha no jornal "Diário Gaúcho", me deparo com a coluna do Manoel Soares, onde ele descreve perfeitamente a realidade e a precocidade sobre as consequências da violência na vida das crianças, indo bem ao encontro com o que tentei descrever desabafando na minha última postagem.                  


      "A violência transforma as crianças em adultos antes do tempo"

                                                                                   Papo Reto  -  Manoel Soares

       Berço da frieza

      Enquanto fazia para o Jornal do Almoço a reportagem sobre os dados de violência apresentados pelo Diário Gaúcho na edição de sexta-feira, visitei algumas escolas e fiquei apavorado. Crianças de cinco anos contaram com riqueza de detalhes como uma pessoa agoniza antes de morrer. Uma delas me relatou que o homem soltava sangue escuro pela boca e pedia água, mas ninguém dava. Ela terminou a história dizendo que, depois de um tempo, o homem começou a tremer e parou de se mexer.

     Se você, que está lendo, ficou horrorizado, imagine isso para uma criança. Em outra escola de Alvorada, uma menina de 11 anos contou-me como a maconha causa fome e sono após o uso. Quando eu os perguntava qual era o seu brinquedo preferido, os estudantes riam como se eu estivesse tirando onda com a cara deles. 
     A moral é que a violência que nos cerca está transformando crianças em adultos antes do tempo, e isso terá consequências. Acumular 6.408 mortes em cinco anos é ter milhares de crianças impactadas. Sempre é bom lembrar que um menino de 11 anos, daqui a dez, terá 21. Os homens de 21 anos que estão matando e morrendo hoje foram meninos que, há dez anos, acabaram esquecidos.

    Crianças
     Quem quer um futuro melhor precisa olhar para as crianças. O que elas veem e vivem hoje fará parte delas para sempre. Depois que alguém assiste a um ser humano morrendo violentamente, jamais verá a vida da mesma forma. Volta e meia, eu vejo as pessoas se perguntando de onde vem a frieza dos bandidos na hora de cometer crimes bárbaros. A resposta, por mais desconfortável que seja, é que essa frieza vem de berço e foi aprendida com os adultos.

http://diariogaucho.clicrbs.com.br/rs/dia-a-dia/noticia/2016/05/manoel-soares-a-violencia-transforma-as-criancas-em-adultos-antes-do-tempo-5806653.html

quarta-feira, 18 de maio de 2016

Pensativa...

     
Resultado de imagem para imagem que demonstre tristezaApós um ótimo final de semana junto da família e uma segunda-feira de hora atividade, chego na escola terça-feira e me deparo com uma faixa preta amarrada em uma árvore, e para minha surpresa e perplexidade sou informada por algumas alunas que aquilo era pelo luto do Júlio que tinha sido morto na sexta feira. Fiquei chocada e sem entender. Como assim? Que Júlio? Morto como?
Então fiquei sabendo pelas colegas que o nosso aluno Júlio de 14 anos, havia morrido baleado em decorrência de uma perseguição da polícia,  devido ao fato de estarem em um carro roubado e terem fugido após abordagem, ocasionando a capotagem do veículo e troca de tiros com os policiais.
     Fiquei com um sentimento de tristeza misturado com impotência, indignação e revolta. O Júlio era um aluno muito humilde, carente e filho de uma família totalmente desestruturada, sem pai e sendo criado por uma mãe usuária de drogas, mas, era um menino de coração bom e ingênuo, que acabou se envolvendo com gente que não presta, que ilude, chantageia e até obriga crianças vulneráveis como ele a cometerem delitos. Por isso, desde o ocorrido fico pensando e me questionando, o que nós enquanto professores podemos fazer para mudar estas realidades? Será que a escola com uma realidade tão precária de recursos e atrativos consegue manter estes alunos longe das tentações destes aliciadores? Será que nós professores, mesmo cheios de boa vontade e determinação conseguiremos alertar e convencer estas crianças das consequências destas escolhas? Como convencer crianças tão carentes, que não tem quase nada, de que isto é certo ou errado? Quem somos nós para dizer a eles o que é certo ou errado se nossa realidade é totalmente adversa a deles? Porque a vida tem que ser tão injusta e cruel para a grande maioria da população? Será que estas crianças são vistas pela sociedade?Onde está a sociedade civil e o poder público nestas situações?
      Meu Deus, que tristeza pensar que uma criança que poderia estar ali junto dos colegas, por uma situação que poderia ser evitada, mas em um momento de imaturidade e de tentação, acaba sendo vítima do descaso e do acaso. Muitas dúvidas e poucas certezas. Mas, uma certeza eu tenho, de que nós professores jamais vamos desistir e deixar de acreditar nos nossos alunos e na educação. A nossa realidade é precária, mas a nossa luta é diária e constante.