Como em todas as outras atividades que envolveram apresentações, este trabalho de campo da EJA não poderia ser diferente. Foi realmente um momento de muitas aprendizagens, trocas e compartilhamento de experiências.
São estes, alguns dos momentos reflexivos que fazem toda a diferença para as nossas práticas, pois, são momentos de relatos vivos das práticas e das experiências do dia a dia das nossas escolas, são relatos de realidades e diversidades pedagógicas que servem como reflexão e aprimoramento para novas aprendizagens, para um novo ensinar e aprender. Concordo com FREIRE, quando diz: "Quando saio de casa não
tenho dúvida nenhuma de que, inacabados e conscientes do inacabamento, abertos
à procura, curiosos, "programados, mas para aprender", exercitaremos
tanto mais e melhor a nossa capacidade de aprender e de ensinar quanto mais
sujeitos e não puros objetos do processo nos façamos"(Freire, 1997,
p.65).
Pois, neste sentido é necessário que nossa capacidade de aprender e ensinar seja exercitada e flexível, para que possamos estar em constante ação/reflexão/ação, a fim de podermos contemplar as necessidades e especificidades dos nossos alunos, levando em consideração as características de propostas pedagógicas das diferentes modalidades de ensino, mas, principalmente as da EJA por ter finalidades e funções específicas, por considerar as diferenças
individuais e os conhecimentos informais dos estudantes, adquiridos a partir das
vivências diárias e no mundo do trabalho.
Referências:
Fragmento do texto “Planejamento: em busca de caminhos”, Maria Bernadette Castro
Rodrigues.
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