segunda-feira, 29 de maio de 2017

Apresentação dos Projetos

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     Não tem como não falar sobre as apresentações dos projetos, afinal, são momentos de extrema aprendizagem que despertam muitas reflexões, trocas de experiências, trocas de diferentes fazeres e saberes. Momento rico, de pura socialização em que somos contempladas sempre que este tipo de aula é proposta. 

     Como diz John Dewey,“A educação é um processo social, é desenvolvimento. Não é a preparação para a vida, é a própria vida”. 

 
     Quando somos convidadas a participar de aulas expositivas e dialogadas, com a finalidade de compartilhar experiências das nossas práticas de sala de aula, fazendo com que a "Educação" seja o objeto primordial das nossas reflexões, estamos refletindo sobre a vida. A nossa própria vida, a vida dos nossos alunos, a vida dos nossos colegas, a vida da nossa comunidade escolar, enfim, a vida do ser humano como um processo social em constante desenvolvimento e transformação.
 
     Assim como a educação, nós também estamos em constante desenvolvimento e transformação das nossas aprendizagens, por isso, compartilho aqui o link do Blogger com o projeto do grupo, como comprovante de aprendizagens do curso e do próprio grupo.

http://projetodasprofes.blogspot.com.br/


 

domingo, 21 de maio de 2017

Revendo Conceitos

                                      Resultado de imagem para imagens de conceitos misturados                                     Acompanhando os últimos acontecimentos ocorridos no cenário político-econômico do país e assistindo ao vídeo A fluidez do "mundo líquido"de Zygmunt Bauman, é impossível de não se fazer associação entre a fala do sociólogo e a nossa realidade atual.

    Para tal, fui buscar o exato significado da palavra conceito, que de acordo com a Wikipédia, Conceito (do latim conseptus, do verbo concipere, significa "conter completamente", "formar dentro de si"),  uma ideia ou noção, representação geral e abstrata de uma realidade. Conceitos são universais ao se aplicarem igualmente a todas as coisas em sua extensão. Conceitos são portadores de significado

    De acordo com o sociólogo, passamos de uma época de conceitos sólidos para uma pós-modernidade da fluidez do mundo líquido.

     Se pensarmos na nossa política, com seus partidos e políticos representantes do povo, podemos afirmar que muitos conceitos se perderam, se modificaram, se confundiram, se distorceram da sua definição, onde o juízo das ações e das concepções perderam seus valores do seu real significado.

     Como diz Zygmunt, as instituições de ações coletivas citadas acima (sistema político e partidário), não funcionam mais, isto por que, perderam o significado de conceitos sólidos, perderam seu norte, deixando de agir em prol dos interesses coletivos da população e passando a ser usado em benefício próprio. Ou seja, estamos afogados em corrupção  e maus gestores políticos, estamos pagando pelo fracasso das instituições políticas públicas e seus gestores.

     Hoje, no meio político, prevalecem os interesses econômicos, o capitalismo, o consumismo. Os interesses de quem detêm o poder e consequentemente o aumento das desigualdades sociais. 

     Mas para que a política então? Conforme Bauman," A política é a habilidade de decidir quais coisas devem ser feitas". 
Mas, com certeza feitas para o bem comum, para garantir os direitos legais, para garantir a qualidade de vida do cidadão e da sociedade como um todo. Neste caso, o conceito de política deixa de ser universal, uma vez que não se aplica igualmente a todos em sua extensão.

     Então, assim como o sociólogo, fico me questionando:

*Quantas pessoas se tornarão vítimas até que as soluções sejam encontradas?

*Será que acharemos o caminho para sair deste colapso político-econômico?

*Se os políticos que são representantes do povo, agem em benefício próprio, distorcendo o conceito de gerir para o povo, quem defenderá os direitos dos cidadãos?

*E a educação frente a este cenário, como fica? 

    Então, é assim que estamos. Dúvidas e mais dúvidas. Insegurança e mais insegurança.



segunda-feira, 15 de maio de 2017

Observando e Conhecendo...


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     Neste sábado, 13 de maio, foi realizado na minha escola a Festa da Família. Uma atividade integradora com a participação da direção, professores, funcionários, alunos e comunidade.

     Esta atividade, ocorre para celebrar não só o dia das mães, mas para prestigiar as famílias como um todo. Para este dia, foram organizadas várias atividades, tais como: participação do CRAS(Centro de Referência de Assistência Social), apresentações dos alunos, corte de cabelo masculino, manicure, confecção de currículos, documentos, bolsa família, show de talentos, além do sorteio da rifa de uma cesta organizada pelos professores, com produtos de beleza e higiene pessoal, com a finalidade de contemplar toda a família.

     Como sempre, o momento das apresentações é regado a muita emoção e cumplicidade.
     Como não tenho turma, aproveitei para ficar de observadora. É incrível e interessante de se ver o quanto que nestes momentos, ficamos tão próximos, tão solidários, tão aliados uns dos outros em relação aos nossos sentimentos. Afinal, somos mães, pais, amigos, colegas,..., somos famílias.
     Mesmo sem nos conhecermos profundamente, compartilhamos de sentimentos que são natos a qualquer família, o desejo de que nossos filhos cresçam felizes e saudáveis, rodeados de amor e cuidados.
     Por isso, através da minha observação, pude conhecer e perceber melhor, que mesmo diante de tantas adversidades, de tanto descaso aparente, de tanta falta de informação, o sentimento e a emoção que ali nos rodeava, naquele momento era igual para todas nós, um sentimento único de amor ao próximo e amor a nossa família. Assim, fui observando e conhecendo diferentes famílias, diferentes histórias.
     Afinal, é na família que a nossa história começa, e é na escola que as famílias começam a socializar suas histórias.

quinta-feira, 11 de maio de 2017

Um encontro reflexivo...


                                            Resultado de imagem para imagem de turma de aula reflexiva
     Nosso aula presencial desta semana, foi um momento de muitas aprendizagens, trocas de experiências, questionamentos, desabafos e reflexões. Foi realmente um encontro, onde a proposta de trabalho foi ao encontro das nossas necessidades enquanto alunas e/ou professoras, pois, contemplou uma solicitação que acredito ser da maioria do grupo, que é o debate reflexivo a partir de textos estudados, desenvolvendo assim, o pensamento crítico- reflexivo para a prática profissional e para o processo de tomada de decisões. 
     Acredito que esta postura, é fundamental para a construção de sujeitos independentes, com opiniões próprias, questionadores, críticos e autônomos, capazes de refletir e transformar a sua realidade.  
     De acordo com SORDI (1998), para pensar criticamente é necessário estimular o ato reflexivo, o que significa desenvolver a capacidade de observação, análise, crítica, autonomia de pensar e de idéias, ampliar os horizontes, tornar-se agente ativo nas transformações da sociedade, buscar interagir com a realidade.
     Para que isto ocorra, é necessário que o professor desenvolva a capacidade de reflexão sobre a prática. De acordo com  Schön (1992), e sua teoria de prática reflexiva, para formar um profissional reflexivo, é preciso desenvolver três conceitos centrais: a reflexão na ação, a reflexão sobre a ação e a reflexão sobre a reflexão na ação. 
     Voltando ao nosso encontro presencial, posso dizer que nossa noite de  debate e questionamentos nos proporcionou uma ótima reflexão coletiva das nossas práticas, nos permitindo percorrer um caminho de formação profissional baseados na construção e reconstrução das nossas ações.

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Referências:
SORDI, M. R. L. de; BAGNATO, M. H. S. Subsídios para uma formação profissional crítico-reflexiva na área de saúde: o desafio da virada do século. Rev. latino-am. Enferm., Ribeirão Preto, v.6, n.2, p.83-88, abr. 1998.

SCHÖN, Donald A. Formar professores como profissionais reflexivos. In: NÓVOA, António (Coord.). Os professores e sua formação. Lisboa: Dom Quixote, 1992.  
     

domingo, 7 de maio de 2017

Refletindo sobre as Práticas e os trabalhos com Projetos

                    

                        Imagem relacionada

     Lendo os textos “Aprendizagens do Futuro e Projetos de Aprendizagem-Uma Experiência Mediada por Ambientes Telemáticos”, pude perceber com mais clareza e convicção da grande diferença sobre o trabalho com projetos de ensino e projetos de aprendizagem. Se até então, relutava para me convencer da necessidade de se mudar a proposta metodológica nas escolas, agora posso dizer que estou convencida e convicta de que através do trabalho com projeto de aprendizagem, os alunos realmente terão a possibilidade de desenvolver plenamente suas competências e suas habilidades, onde, através da busca de informações que esclareçam as suas indagações sobre a realidade, sejam proporcionados a desenvolver diferentes aprendizagens na construção de novos conhecimentos a respeito de si e do mundo que os rodeia.
     Entretanto, algo que nós professores estamos sempre reclamando e cobrando em nossas falas e reflexões, que é sobre a falta de investimentos, ou seja, sobre a falta de recursos humanos, de material, de suporte técnico, de espaço físico, de formação para professores, de mudança no currículo, de remuneração digna e de um serviço público que de conta dos encaminhamentos especializados e que assegure responsabilidades de alunos, educadores, governo e sociedade, vão de encontro ao que o texto Projeto de Aprendizagens aborda em sua temática, quando diz: ”A estrutura conceitual e física da escola atual limita naturalmente nossas possibilidades de reformular concepções, o que pode ser perfeitamente superado utilizando ambientes virtuais, onde essas limitações espaço-temporais são ultrapassadas”, pois, esta é a realidade da maioria das escolas públicas nas quais trabalhamos, onde não dispomos das mínimas estruturas tecnológicas,  para que se possa desenvolver um trabalho com a proposta de projeto de aprendizagem. Sendo que esta estrutura, aqui relatada, deveria ser no mínimo um ambiente informatizado com um bom suporte técnico de acesso a internet e um profissional qualificadado para assessorar. Pois, de acordo com o texto, ”O trabalho com projetos de aprendizagem propõe uma nova escola, onde os papéis, os tempos, os espaços e as práticas são outras. É portanto fácil de se entender por que os ambientes virtuais disponíveis não contemplam adequadamente a nova proposta.
     Porém, apesar de todos os pesares, também concordo com os autores quando falam que o “trabalho com projetos de aprendizagem, realizado de forma cooperativa, acrescenta uma nova dimensão ao desenvolvimento, a interação sujeito-sujeito, onde se viabilizam as grandes trocas”, e, é isto que nós enquanto professores, no momento dispomos, boa vontade, cooperação, interação, trocas e boas reflexões que o curso e a nossa persistência em acreditar que vale a pena tentar... Tentar novas propostas, novas possibilidades, novas metodologias, novas experiências, novos projetos,...

Fontes: