Revisitando meu blog, resolvi por repensar sobre a postagem de 2015, na qual descrevo sobre as aprendizagens daquele semestre, dizendo assim: "Com certeza, foram muitas as aprendizagens durante o primeiro semestre. Mesmo com toda a correria do dia a dia, com os atropelos na realização dos trabalhos, com a canseira decorrente da carga horária, com as dúvidas e as dificuldades em saber se estava fazendo certo ou errado, posso dizer com toda convicção que tudo valeu a pena e serviu para me mostrar que sou capaz, acreditando que todos esses desafios serviram para me fazer acreditar que a construção do conhecimento só acontece quando há desacomodação(movimento) juntamente com as relações interpessoais(corporeidade), através de muita reflexão entre a teoria e a prática.
Essas reflexões entre as interdisciplinas e a nossa prática, fez com que eu enquanto aluna, pudesse compreender a aprendizagem como uma construção, passando assim, a perceber com mais paciência a construção da aprendizagem dos meus alunos".
Hoje, finalizando o oitavo semestre, posso dizer com certeza, que foram muitas as dificuldades, porém, posso afirmar com toda a apropriação que muito mais foram as aprendizagens. Foram semestres de muito movimento, de muita transformação, de muita construção, de muitas aprendizagens, de muita reflexão sobre as práticas, de muito diálogo e, é claro, de muitas relações e troca de saberes.
Através do curso, nós enquanto professoras, podemos tomar consciência da importância da nossa prática na construção do conhecimento dos nossos alunos enquanto sujeitos, transformando e influenciando em suas vidas. Portanto, cabe a nós professores, aproveitar este movimento reflexivo das nossas práticas e expor nossa competência de educador para auxiliar na mudança paradigmática e transformadora dentro do ambiente escolar.
"A mudança de que a escola precisa é uma mudança paradigmática. Porém, para muda-la, é preciso mudar o pensamento sobre ela. É preciso refletir sobre a vida que lá se vive, em uma atitude de diálogo com os problemas e as frustrações, os sucessos e os fracassos, mas também em dialogo com o pensamento, o pensamento próprio e o dos outros". (ALARCÃO, 2001, p. 15)
Referência
ALARCÃO. Isabel – Escola reflexiva e nova racionalidade. Porto Alegre: Artmed Editora, 2001.
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