domingo, 29 de maio de 2016

Dia Mundial do Brincar


    
     O dia 28 de maio foi instituído pela UNESCO, em 1999, como o Dia Mundial do Brincar, sendo comemorado em vários países para chamar a atenção ao direito de brincar, tendo como princípio que brincar não tem idade, visando a conscientizar e a sensibilizar pais, educadores e a sociedade sobre a importância que as brincadeiras têm para o desenvolvimento integral da criança. Esse dia abre fóruns, para que os profissionais e a sociedade reflitam sobre o assunto para "A defesa do direito de Brincar".

     A essência do Brincar começa na infância, todas as crianças, desde que nascem, brincam naturalmente. O brincar é um direito essencial da criança, é a forma mais completa que a criança tem de comunicar-se com os seus pais e amigos, e consigo mesma. Por isso é tão importante que esta atividade também tenha o seu espaço e o seu momento durante o dia, pois, é através da atividade lúdica que as crianças se preparam para a vida. 



Fontes de pesquisa:
http://www.iacrianca.pt/diamundialdobrincar/
http://www.jcnet.com.br/editorias_noticias.php?codigo=228996http://www.jcnet.com.br/editorias_noticias.php?codigo=228996




  

domingo, 22 de maio de 2016

A violência transformando as Infâncias

     Ainda em relação a minha última postagem, hoje ao dar uma olhadinha no jornal "Diário Gaúcho", me deparo com a coluna do Manoel Soares, onde ele descreve perfeitamente a realidade e a precocidade sobre as consequências da violência na vida das crianças, indo bem ao encontro com o que tentei descrever desabafando na minha última postagem.                  


      "A violência transforma as crianças em adultos antes do tempo"

                                                                                   Papo Reto  -  Manoel Soares

       Berço da frieza

      Enquanto fazia para o Jornal do Almoço a reportagem sobre os dados de violência apresentados pelo Diário Gaúcho na edição de sexta-feira, visitei algumas escolas e fiquei apavorado. Crianças de cinco anos contaram com riqueza de detalhes como uma pessoa agoniza antes de morrer. Uma delas me relatou que o homem soltava sangue escuro pela boca e pedia água, mas ninguém dava. Ela terminou a história dizendo que, depois de um tempo, o homem começou a tremer e parou de se mexer.

     Se você, que está lendo, ficou horrorizado, imagine isso para uma criança. Em outra escola de Alvorada, uma menina de 11 anos contou-me como a maconha causa fome e sono após o uso. Quando eu os perguntava qual era o seu brinquedo preferido, os estudantes riam como se eu estivesse tirando onda com a cara deles. 
     A moral é que a violência que nos cerca está transformando crianças em adultos antes do tempo, e isso terá consequências. Acumular 6.408 mortes em cinco anos é ter milhares de crianças impactadas. Sempre é bom lembrar que um menino de 11 anos, daqui a dez, terá 21. Os homens de 21 anos que estão matando e morrendo hoje foram meninos que, há dez anos, acabaram esquecidos.

    Crianças
     Quem quer um futuro melhor precisa olhar para as crianças. O que elas veem e vivem hoje fará parte delas para sempre. Depois que alguém assiste a um ser humano morrendo violentamente, jamais verá a vida da mesma forma. Volta e meia, eu vejo as pessoas se perguntando de onde vem a frieza dos bandidos na hora de cometer crimes bárbaros. A resposta, por mais desconfortável que seja, é que essa frieza vem de berço e foi aprendida com os adultos.

http://diariogaucho.clicrbs.com.br/rs/dia-a-dia/noticia/2016/05/manoel-soares-a-violencia-transforma-as-criancas-em-adultos-antes-do-tempo-5806653.html

quarta-feira, 18 de maio de 2016

Pensativa...

     
Resultado de imagem para imagem que demonstre tristezaApós um ótimo final de semana junto da família e uma segunda-feira de hora atividade, chego na escola terça-feira e me deparo com uma faixa preta amarrada em uma árvore, e para minha surpresa e perplexidade sou informada por algumas alunas que aquilo era pelo luto do Júlio que tinha sido morto na sexta feira. Fiquei chocada e sem entender. Como assim? Que Júlio? Morto como?
Então fiquei sabendo pelas colegas que o nosso aluno Júlio de 14 anos, havia morrido baleado em decorrência de uma perseguição da polícia,  devido ao fato de estarem em um carro roubado e terem fugido após abordagem, ocasionando a capotagem do veículo e troca de tiros com os policiais.
     Fiquei com um sentimento de tristeza misturado com impotência, indignação e revolta. O Júlio era um aluno muito humilde, carente e filho de uma família totalmente desestruturada, sem pai e sendo criado por uma mãe usuária de drogas, mas, era um menino de coração bom e ingênuo, que acabou se envolvendo com gente que não presta, que ilude, chantageia e até obriga crianças vulneráveis como ele a cometerem delitos. Por isso, desde o ocorrido fico pensando e me questionando, o que nós enquanto professores podemos fazer para mudar estas realidades? Será que a escola com uma realidade tão precária de recursos e atrativos consegue manter estes alunos longe das tentações destes aliciadores? Será que nós professores, mesmo cheios de boa vontade e determinação conseguiremos alertar e convencer estas crianças das consequências destas escolhas? Como convencer crianças tão carentes, que não tem quase nada, de que isto é certo ou errado? Quem somos nós para dizer a eles o que é certo ou errado se nossa realidade é totalmente adversa a deles? Porque a vida tem que ser tão injusta e cruel para a grande maioria da população? Será que estas crianças são vistas pela sociedade?Onde está a sociedade civil e o poder público nestas situações?
      Meu Deus, que tristeza pensar que uma criança que poderia estar ali junto dos colegas, por uma situação que poderia ser evitada, mas em um momento de imaturidade e de tentação, acaba sendo vítima do descaso e do acaso. Muitas dúvidas e poucas certezas. Mas, uma certeza eu tenho, de que nós professores jamais vamos desistir e deixar de acreditar nos nossos alunos e na educação. A nossa realidade é precária, mas a nossa luta é diária e constante.                  


                                              

sábado, 7 de maio de 2016

Vivência Musical


 

     Não tenho dúvida de que a música pode contribuir para tornar o ambiente escolar mais agradável e favorável à aprendizagem.
     A Lei 11.769 de 18 de agosto de 2008, tornou obrigatória a inclusão da música como conteúdo  nos currículos escolares em toda a Educação Básica.Porém, o objetivo das atividades não é de formar músicos, mas desenvolver a criatividade, a sensibilidade e a integração dos alunos. A música não pode estar desconectada do processo de ensino-aprendizagem da escola. A vivência musical em geral é extremamente agradável para a criança. Através da música ela aprende novos conceitos e desenvolve diferentes habilidades, melhora a comunicação, desenvolve a criatividade, a coordenação motora e a memória.
      Há várias formas de se trabalhar música na escola, por exemplo,  de forma lúdica e coletiva, utilizando jogos, brincadeiras de roda e confecção de instrumentos.
     "A música é uma língua e pode ser aprendida como as crianças aprendem qualquer língua: ouvindo e imitando".   Shinishi  Suzuki