Realizando a leitura do texto, Constituindo a criança, de Chris Jenks, me deparei com esta pequena e simples frase, mas de grande e complexo significado, que me fez muito pensar e refletir.
Se pensarmos através desta concepção, podemos afirmar que hoje, há infância para todas as nossas crianças?
Afinal, o que é e como é a infância? Como pensar em infância?
Conforme LARROSA, devemos ver a infância como:
"A infância como algo que sempre nos escapa, que tumultua o que sabemos, que suspende o que podemos e qualifica o lugar que construímos para ela".
Portanto, de uma coisa podemos ter certeza:
"As crianças, todas as crianças, transportam o peso da sociedade que os adultos lhes legam, mas fazendo-o com leveza da renovação e o sentido de que tudo é de novo possível".(Bhabha, 1998).
E então, será que já conhecemos e entendemos nossas crianças e suas infâncias?
Para encerrar, deixo um parágrafo do texto em que diz:
"Qualquer revisão da multiplicidade de perspectivas, antigas e recentes, sobre a infância, revela um paradoxo constante, que no entanto se manifesta sob uma diversidade de formas. Em poucas palavras, podemos dizer que a criança nos é simultaneamente familiar e estranha, que ela habita o nosso mundo e contudo parece responder a um outro mundo, que ela vem de nós e contudo parece apresentar uma ordem do ser sistematicamente diferente.
AH a infância, Maria Luiza! Período de ouro. Só sabe quem já passou por ela. Muito bom saber que há sociedades que valorizam esse tempo e protegem suas crianças. Há pais que curtem e investem em suas crianças. Vou torcer cada vezmais para que os pais que eu conheço invistam em suas crianças. Mas invistam naquilo que eu acredito em tempo e em companheirismo. O que na escola de vocês, vocês estão fazendo para convencer pais e/ou responsáveis por seus alunos a valorizar e cuidar de seus alunos? Bom, eu sei que esta postagem já faz um tempinho que fizestes. Não há necessidade de modificar. Mas fica a dica para as postagens de 2016, refletir também sobre questões práticas. E se quiseres dizer mais alguma coisa, escreve aí nos comentários. Depois, por favor me avisa por email ou mensagem moodle para que nosso diálogo fique mais dinâmico. Abraço, Betynha ;0) Tutora PEAD2/UFRGS.
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